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G7 se reúne para discutir como conter o domínio da China sobre minerais críticos. 30/10/2025

  • Foto do escritor: Ana Cunha-Busch
    Ana Cunha-Busch
  • 29 de out.
  • 3 min de leitura
Uma mina de terras raras em Mount Weld, na Austrália Ocidental (Divulgação)  (Divulgação/Lynas Rare Earths Limited/AFP)
Uma mina de terras raras em Mount Weld, na Austrália Ocidental (Divulgação)(Divulgação/Lynas Rare Earths Limited/AFP)

Por AFP - Agence France Presse


G7 se reúne para discutir como conter o domínio da China sobre minerais críticos

Ben Simon


Conter o domínio da China sobre minerais críticos será o principal tema da reunião de ministros de energia do G7 no Canadá, nesta quinta-feira, enquanto as democracias industrializadas buscam um acesso mais confiável aos recursos que impulsionam as tecnologias do futuro.


O Grupo dos Sete, incluindo o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, alertou sobre o controle da China no fornecimento de minerais usados ​​em tudo, desde painéis solares até mísseis de precisão.


Trump anunciou um acordo sobre terras raras com a China após se reunir com o líder chinês Xi Jinping na Coreia do Sul, nesta quinta-feira, esclarecendo que o acordo tem duração de um ano e será renegociado anualmente.


Em uma cúpula realizada no oeste do Canadá em junho, os líderes do G7 lançaram um "Plano de Ação para Minerais Críticos", que defende a diversificação das cadeias de suprimentos para promover "interesses compartilhados de segurança nacional e econômica".


A próxima reunião de dois dias em Toronto oferece "uma grande oportunidade" para avançar nesse esforço, disse Tae-Yoon Kim, chefe da divisão de minerais críticos da Agência Internacional de Energia, à AFP.


"A alta concentração de refino de minerais críticos em um único país cria riscos econômicos e de segurança nacional", disse Kim em um e-mail, instando o G7 a "começar a redistribuir o poder de mercado".


"Precisamos trabalhar para evitar um choque de oferta semelhante ao que vimos com o petróleo na década de 1970."


– 'Momento decisivo' –


Uma das principais críticas à conduta da China é que ela não adere aos princípios de mercado.


Vários países possuem reservas minerais substanciais, mas o verdadeiro domínio da China reside em sua capacidade de processamento e refino – especialmente de terras raras, necessárias para a fabricação de ímãs especiais usados ​​em uma gama de produtos de alta tecnologia.


Como uma grande proporção de materiais transita por empresas controladas pela China, Pequim pode acumular estoques e controlar o fornecimento global.


O Ministério da Energia do Canadá afirmou que a reunião de Toronto deve incluir anúncios com o objetivo de combater a manipulação do mercado global de minerais críticos.


"Há décadas, enfrentamos um concorrente que distorce consistentemente os mercados livres, utiliza subsídios industriais, cria excesso de capacidade e mina o comércio justo", disse Abigail Hunter, diretora executiva do Centro para a Estratégia de Minerais Críticos, com sede em Washington.


Para o Ministro da Energia do Canadá, Tim Hodgson, a reunião do G7 ocorre em um "momento crucial", disse seu porta-voz, Gregory Frame, à AFP.


Na reunião, o Canadá "anunciará os primeiros resultados alcançados no âmbito de (uma nova aliança) que ajudará a garantir que os minerais que sustentam as indústrias do futuro possam ser extraídos, refinados e produzidos por países que compartilham nossos valores".


– Rastreabilidade –


Hunter observou que, dentro do G7 – Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos – existem prioridades contrastantes em termos de política energética. A administração Trump, em particular, é vista como menos preocupada com a transição para energia limpa.


A unidade do G7 em relação aos minerais críticos também pode ser prejudicada pelas políticas comerciais protecionistas de Trump, que causaram turbulências econômicas globais.


Mas os ministros de energia do G7 estão unidos na preocupação com a "segurança do abastecimento", disse Hunter, com a China impondo controles mais rigorosos sobre a exportação de terras raras.


Para Hunter, o progresso na reunião de Toronto incluiria ações concretas sobre a questão da rastreabilidade — rastreando as matérias-primas desde a mineração até o refino e garantindo que os fornecedores sigam as regras do mercado global.


Hunter afirmou que empresas controladas pela China, "opacas", existem em toda a cadeia de suprimentos, e que o G7 deveria se esforçar para "excluir do mercado" com novas políticas de rastreabilidade e transparência.


"Estou realmente interessada em ver o que eles farão a respeito", disse ela, acrescentando que o processamento ainda inclui uma "teia de aranha de entidades" onde as autoridades chinesas mantêm um controle desproporcional.


"Temos uma pequena janela de oportunidade para corrigir isso. A janela ainda está aberta — só que muito, muito pequena", disse Hunter. "Sou otimista. Preciso ser, porque este setor é muito difícil às vezes."


bs/jgc/tc

 
 
 

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