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O clima muda para todos, mas o impacto é o mesmo? OPINIÃO 15/02/2025

  • Foto do escritor: Ana Cunha-Busch
    Ana Cunha-Busch
  • 14 de fev.
  • 2 min de leitura

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O clima muda para todos, mas o impacto é o mesmo?


Apaixonei-me por este tema, Justiça Climática, há muito tempo. Desde então, tenho vindo a estudar questões de raça, género, idade e condições económicas para compreender o impacto das alterações climáticas nestes grupos. Sabemos que vivemos numa sociedade com grandes desigualdades, mas será que os efeitos das alterações climáticas também afectam as pessoas de forma desigual?


Para começar esta reflexão, gosto sempre de referir o conceito de igualdade e equidade. No conceito de igualdade, todos são regidos pelas mesmas regras e têm os mesmos direitos e deveres. A equidade, por outro lado, reconhece que nem todos têm a mesma origem e que, por isso, é necessário corrigir esses desequilíbrios, oferecendo os recursos necessários para que todos tenham as mesmas oportunidades.


Segundo a ONU, as consequências das alterações climáticas incluem secas intensas, escassez de água, incêndios graves, subida do nível do mar, inundações, derretimento do gelo polar, tempestades catastróficas e um declínio da biodiversidade. Embora as alterações climáticas sejam uma realidade global, as suas consequências afectam a população de forma desigual.


As alterações climáticas não ocorrem isoladamente das questões sociais e económicas. Considerando que partimos de condições desiguais e temos privilégios diferentes, mesmo que eventos extremos afetem a todos, o potencial de resiliência - ou seja, a capacidade de recuperação - varia de acordo com as condições socioeconômicas de cada grupo.


A justiça climática engloba tanto a responsabilidade histórica dos países industrializados quanto questões sociais, como a desigualdade de acesso a políticas públicas e serviços essenciais. As comunidades mais pobres, além de terem contribuído pouco para as emissões globais, enfrentam maiores dificuldades para lidar com eventos climáticos extremos devido à falta de infraestrutura e apoio governamental. Para evitar o agravamento das desigualdades, é essencial garantir que estas populações vulneráveis tenham acesso a recursos e proteção adequados para enfrentar os impactos das alterações climáticas.


Estas desigualdades são também transversais às questões de género, orientação sexual e raça. Os agregados familiares chefiados por mulheres, pessoas LGBTQIAPN+, pessoas negras, indígenas e pardas tendem a ser mais vulneráveis do ponto de vista social e económico. Além disso, a idade também influencia a vulnerabilidade, uma vez que as crianças, os adolescentes e os idosos têm sistemas imunitários mais fracos, o que os torna mais susceptíveis aos impactos das alterações climáticas.


Para uma leitura mais aprofundada sobre o tema, recomendo a leitura da Aventura da Justiça Climática Socioambiental, produzida pelo Instituto de Pesquisas Ecológicas - IPÊ, da qual pude participar da elaboração.


ODS 13 - Ação contra a mudança global do clima

ODS 10 - Redução das Desigualdades


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