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Brasil leiloa cinco blocos petrolíferos antes da COP30. 23/10/2025

  • Foto do escritor: Ana Cunha-Busch
    Ana Cunha-Busch
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende veementemente os projetos petrolíferos como necessários para garantir o fornecimento de energia e financiar a transição climática. (Foto da AFP).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende veementemente os projetos petrolíferos como necessários para garantir o fornecimento de energia e financiar a transição climática. (Foto da AFP).

Por AFP - Agence France Presse


Brasil leiloa cinco blocos petrolíferos antes da COP30


O Brasil concedeu direitos de exploração a cinco blocos petrolíferos offshore na quarta-feira, reforçando uma polêmica iniciativa para aumentar a produção antes das negociações climáticas da ONU que sediará no mês que vem.


O leilão ocorreu dois dias após a Petrobras receber uma polêmica licença para explorar perto da foz do rio Amazonas, uma região sensível e biodiversa.


O Brasil concedeu direitos a cinco dos sete blocos em oferta, levantando R$ 103,7 milhões (US$ 19,1 milhões) de vários grandes grupos estrangeiros, incluindo a norueguesa Equinor e a chinesa CNOOC.


Os blocos petrolíferos estão localizados no sudeste do Brasil, na costa do Rio de Janeiro e São Paulo.


Trata-se de uma área de "pré-sal", que contém depósitos de petróleo aprisionados sob uma espessa camada de sal em águas profundas, e que já ajudou o Brasil a se tornar o oitavo maior produtor de petróleo do mundo.


As empresas vencedoras se comprometeram a doar parte de seus lucros ao governo brasileiro. O investimento mínimo previsto para os cinco blocos é de cerca de US$ 83 milhões.


"Estamos muito satisfeitos com o resultado, que superou nossas expectativas", disse Artur Watt, diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), organizadora do leilão, em entrevista coletiva.


A Equinor arrematou dois blocos, um dos quais operará sozinha e outro com a Petrobras.


A Petrobras informou que já havia iniciado a perfuração a 500 quilômetros (310 milhas) da foz do Rio Amazonas na segunda-feira, mesmo dia em que a licença foi concedida.


A região, conhecida como Foz do Amazonas, faz parte de uma nova e promissora fronteira petrolífera offshore, com a vizinha Guiana emergindo como uma grande produtora em menos de uma década, após grandes descobertas offshore.


Ambientalistas criticam o projeto como arriscado e desnecessário em um mundo que deveria estar se afastando dos combustíveis fósseis.


No entanto, Lula e seu governo o defendem firmemente como necessário para garantir o fornecimento de energia e um meio de financiar a transição climática.


"Manter a exploração e a produção (de petróleo) é totalmente compatível com a transição energética", disse Watt.


Ele afirmou que a transição de combustíveis fósseis para renováveis ​​deve ser acelerada, mas "nunca podemos cogitar restringir voluntariamente o fornecimento (no Brasil), pois ele seria rapidamente suprido por outros países, em detrimento dos interesses nacionais".


lg/tmo/fb/des

 
 
 

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