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Nações pedem oceano “mais calmo” para ajudar a vida marinha 10/06/2025

  • Foto do escritor: Ana Cunha-Busch
    Ana Cunha-Busch
  • 9 de jun.
  • 2 min de leitura
O barulho criado pelo transporte marítimo e outras atividades humanas está aumentando em um ritmo alarmante, dizem grupos de conservação marinha (DAVID GRAY) (DAVID GRAY/AFP/AFP)
O barulho criado pelo transporte marítimo e outras atividades humanas está aumentando em um ritmo alarmante, dizem grupos de conservação marinha (DAVID GRAY) (DAVID GRAY/AFP/AFP)

Por AFP - Agence France Presse


Nações pedem oceano “mais calmo” para ajudar a vida marinha


Dezenas de países presentes na cúpula da ONU sobre os oceanos deram na terça-feira o primeiro passo para reconhecer uma ameaça invisível, mas crescente, à vida marinha: a poluição sonora submarina.


O barulho criado pelo transporte marítimo e por outras atividades humanas está aumentando em um ritmo alarmante, segundo grupos de conservação marinha, o que representa um grande problema para a vida marinha que depende do som debaixo d'água para sobreviver.


As baleias e os golfinhos usam cliques e assobios para se comunicar com seus filhotes, navegar pelos oceanos, alertar sobre perigos e caçar alimentos.


“A poluição sonora humana está abafando esses sons vitais”, disse Carlos Bravo, da OceanCare, um grupo de conservação marinha.


Em um passo em direção a um oceano mais silencioso, 37 países, liderados pelo Canadá e pelo Panamá, lançaram um novo esforço para reduzir a poluição sonora subaquática prejudicial.


Na Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, realizada em Nice, na França, os ministros desses países se comprometeram a promover projetos de navegação mais silenciosos e a incluir protocolos de redução de ruído em suas áreas marinhas protegidas.


“Com muita frequência, a questão do ruído do oceano tem sido deixada de lado no discurso ambiental global”, disse o ministro do meio ambiente do Panamá, Juan Carlos Navarro.


“Com essa coalizão, estamos nos comprometendo a agir de forma decisiva para proteger a biodiversidade marinha contra essa ameaça invisível, porém poderosa.”


As hélices giratórias dos navios, o sonar das embarcações da marinha e o ruído da construção da indústria offshore emitem sons que podem percorrer grandes distâncias debaixo d'água, diz o WWF.


As baleias beluga podem detectar sons de navios quebra-gelo a até 85 quilômetros (52 milhas) de distância, causando pânico e fuga, acrescentou.


Outros mamíferos marinhos mudam seu comportamento sob estresse acústico, enquanto as presas menores desses grandes habitantes do oceano também podem ser assustadas pelo ruído produzido pelo homem.


Um dos maiores contribuintes para o ruído subaquático são os navios de carga, e a redução da pegada acústica do setor de transporte marítimo global poderia ter um grande impacto.


Apesar disso, os esforços globais para reduzir o ruído oceânico “têm sido limitados e fragmentados”, disse a coalizão.


Bravo disse que essa nova coalizão deu um “passo crucial para devolver à vida marinha sua voz na sinfonia do planeta azul”.


np-aag/klm/fg



 
 
 

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