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Parlamento Europeu adia lei contra o desmatamento, com apoio da extrema-direita. 26/11/2025

  • Foto do escritor: Ana Cunha-Busch
    Ana Cunha-Busch
  • 25 de nov.
  • 2 min de leitura
Um terreno onde coníferas foram derrubadas por madeireiros na reserva regional de Morvan, em Brassy, no centro da França, em 3 de setembro de 2021. HASSAN AYADI / AFP
Um terreno onde coníferas foram derrubadas por madeireiros na reserva regional de Morvan, em Brassy, no centro da França, em 3 de setembro de 2021. HASSAN AYADI / AFP

Por AFP - Agence France Presse


Parlamento Europeu adia lei contra o desmatamento, com apoio da extrema-direita


O Parlamento Europeu aprovou na quarta-feira um novo adiamento de um ano para as importantes regras contra o desmatamento, em uma votação impulsionada por uma aliança de parlamentares de centro-direita e extrema-direita.


Já adiada por um ano, a implementação da lei histórica que proíbe a importação de produtos que impulsionam o desmatamento será agora adiada para o final de 2026, de acordo com planos já apoiados pelos Estados-membros da UE e endossados por uma maioria de 402 a 250 parlamentares.


O Parlamento também apoiou uma revisão da legislação no início do próximo ano – antes mesmo de entrar em vigor – sob uma proposta endossada pelo Partido Popular Europeu (PPE), de centro, e pelo bloco de extrema-direita, bem como por parte do grupo centrista. Adotada em 2023, a lei sobre desmatamento, conhecida como EUDR, foi saudada por grupos ambientalistas como um grande avanço na luta para proteger a natureza e combater as mudanças climáticas.


A lei proíbe a produção de bens em terras desmatadas após dezembro de 2020, incluindo itens como café, cacau, soja, madeira, óleo de palma, gado, papel de impressão e borracha.


No entanto, a lei enfrenta forte oposição de parceiros comerciais, como o Brasil e os Estados Unidos, bem como de algumas capitais da UE, que argumentam que as empresas sofrerão com o aumento da burocracia e dos custos.


A votação marcou a segunda vez neste mês que o PPE (Partido Popular Europeu) contou com o apoio da extrema-direita para enfraquecer as regras ambientais e de direitos humanos do bloco – como parte de uma iniciativa favorável aos negócios para reduzir a burocracia.


Duas semanas atrás, o Parlamento aprovou a alteração da legislação da UE sobre sustentabilidade corporativa, uma lei aprovada apenas no ano passado, saudada por grupos ambientalistas e da sociedade civil, mas detestada pelas empresas.


O grupo ambientalista Fern afirmou que a votação de quarta-feira comprovou que a vontade da UE de combater "a mancha do desmatamento" em suas cadeias de suprimentos "desmoronou".


"O interminável carrossel de tentativas de revisar e até mesmo revogar uma lei aprovada com amplo mandato democrático há dois anos é uma farsa", acusou o grupo.


O Parlamento e os Estados-membros precisam realizar uma rodada final de negociações antes da adoção do adiamento da legislação sobre desmatamento, mas o resultado já está definido.


adc/ec/raz/st

 
 
 

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