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Companhias aéreas da UE concordam em abandonar alegações enganosas sobre o clima. 08/11/2025

  • Foto do escritor: Ana Cunha-Busch
    Ana Cunha-Busch
  • 7 de nov.
  • 2 min de leitura
Foto Unsplash/Rocker Sta
Foto Unsplash/Rocker Sta

Companhias aéreas da UE concordam em abandonar alegações enganosas sobre o clima

Por AFP - Agence France Presse


Companhias aéreas europeias, incluindo Lufthansa, Air France e KLM, concordaram em parar de fazer alegações ambientais enganosas sobre a compensação das emissões de carbono das viagens aéreas, informou a Comissão Europeia nesta sexta-feira.


O compromisso de 21 companhias aéreas as obrigará a esclarecer que as emissões de um voo específico não podem ser "neutralizadas, compensadas ou reduzidas diretamente" por meio de contribuições para projetos de proteção climática ou combustíveis alternativos — alegações que a UE considera greenwashing.


"Para evitar enganar os consumidores, as companhias aéreas devem se abster de usar linguagem ambiental vaga e garantir que quaisquer alegações sobre desempenho ambiental futuro sejam comprovadas", afirmou a Comissão em comunicado.


O anúncio, feito às vésperas da COP30, a cúpula climática da ONU que acontece na próxima semana no Brasil, é resultado de uma consulta entre companhias aéreas, o executivo da UE e grupos de defesa do consumidor.


As companhias aéreas também se comprometeram a apresentar os cálculos de emissões de carbono de forma clara e transparente e a fornecer evidências científicas robustas ao alegarem melhorias ambientais.


As companhias envolvidas são Air Baltic, Air Dolomiti, Air France, Austrian Airlines, Brussels Airlines, Eurowings, EasyJet, Finnair, KLM, Lufthansa, Luxair, Norwegian, Ryanair, SAS, SWISS, TAP, Transavia France, Transavia CV, Volotea, Vueling e Wizz Air.


Os compromissos seguem uma queixa formal apresentada à Comissão Europeia em junho de 2023 por grupos de consumidores, que acusaram o setor da aviação de práticas publicitárias enganosas.


O setor começou a mudar sua mensagem após uma série de reveses judiciais.


Em março de 2024, um tribunal holandês decidiu contra a KLM em um caso de greenwashing, afirmando que a companhia aérea enganou os consumidores com alegações vagas sobre a sustentabilidade de seus voos.


Um ano depois, um tribunal alemão proibiu a Lufthansa de anunciar a compensação de carbono de uma forma considerada enganosa.


A Air France deixou de oferecer compensação de carbono para seus voos. Em vez disso, sugere que os passageiros contribuam para a compra de combustível de aviação sustentável (SAF).


"Há espaço para mudanças" na forma como as companhias aéreas se comunicam, afirmou Diane Vitry, diretora da seção de aviação da ONG Transport & Environment.


Ela disse que o ideal seria que os anúncios de voos mencionassem seu impacto climático, de forma semelhante aos alertas de saúde presentes nos rótulos de tabaco e álcool.


A aviação é responsável por cerca de 3% das emissões globais de carbono, mas sua contribuição geral para as mudanças climáticas é maior devido à liberação de outros gases de efeito estufa e aos rastros de condensação em grandes altitudes.


adc/ec/jxb

 
 
 

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