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Protesto indígena bloqueia entrada da cúpula climática da ONU. 14/11/2025

  • Foto do escritor: Ana Cunha-Busch
    Ana Cunha-Busch
  • 13 de nov.
  • 2 min de leitura
Alessandra Koran, membro do movimento Munduruku Ipereg Ayu, discursou enquanto indígenas realizavam um protesto bloqueando a entrada principal da COP30, a cúpula climática da ONU, em Belém, Brasil (Pablo PORCIUNCULA)  (Pablo PORCIUNCULA/AFP/AFP)
Alessandra Koran, membro do movimento Munduruku Ipereg Ayu, discursou enquanto indígenas realizavam um protesto bloqueando a entrada principal da COP30, a cúpula climática da ONU, em Belém, Brasil (Pablo PORCIUNCULA).(Pablo PORCIUNCULA/AFP/AFP)

Por AFP - Agence France Presse


Protesto indígena bloqueia entrada da cúpula climática da ONU

Magali Cervantes e Ivan Couronne


Dezenas de manifestantes indígenas, alguns carregando bebês, bloquearam pacificamente a entrada da cúpula climática da ONU no Brasil, na sexta-feira, para exigir uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e discutir sua situação na Amazônia.


A barreira humana, composta por cerca de 60 homens e mulheres, a maioria com trajes e cocares tradicionais, durou cerca de duas horas e levou o chefe da COP30, o diplomata brasileiro André Correa do Lago, a sair para conversar com eles.


Foi a segunda vez nesta semana que manifestantes indígenas interromperam as negociações climáticas das Nações Unidas, que contam com a presença de dezenas de milhares de delegados de todo o mundo.


Desta vez, os participantes foram orientados a entrar por uma entrada lateral após passarem por um posto de controle vigiado por soldados.


"Lutar por nossos territórios é lutar por nossas vidas", dizia uma faixa exibida por um manifestante da tribo Munduruku, em protesto contra grandes projetos de infraestrutura na região amazônica.


"Exigimos ver o presidente Lula, mas infelizmente, como sempre, não estamos conseguindo", disse uma mulher, que também pediu reuniões com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e com Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas.


"Nunca fomos ouvidas", afirmou.


Correa do Lago e a diretora executiva da COP30, Ana Toni, acompanharam os manifestantes até um tribunal próximo ao local da COP30 para conversar com eles. Correa do Lago disse à AFP que Silva e Guajajara também estariam presentes.


"Precisamos ouvi-los, sem dúvida", disse Correa do Lago a jornalistas.


- 'Sem perigo' -


Não houve "nenhum perigo" representado por esta "manifestação pacífica", afirmou a ONU em mensagem aos participantes.


Assim que a manifestação terminou, os milhares de participantes que aguardavam do lado de fora, sob o sol escaldante, puderam entrar no local pelo portão principal.


O Brasil defendeu na quinta-feira a segurança na COP30, após preocupações levantadas no início da semana sobre a manifestação anterior.


Na noite de terça-feira, manifestantes indígenas e seus apoiadores invadiram o local de negociações e entraram em confronto com os seguranças, em cenas raramente vistas em uma conferência climática da ONU.


Questionado pela AFP na quinta-feira sobre a possível necessidade de medidas de segurança adicionais em Belém, Correa do Lago respondeu: "Não há necessidade, foi realmente um incidente menor."


bur-jmi-ico/lth/

 
 
 

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